Hey, Habib! Hoje vamos contar a história da jovem Maria Vieira criadora da Bem Quentinha que falou sobre os desafios que movem o microempreendedor. A Revista Oka criou uma pauta especial para essa semana com o intuito de compartilhar histórias de mulheres florianenses empreendedoras e inspiradoras. Abrindo espaço para mulheres reais, sonhadoras e que seguem na batalha por seu lugar de destaque no mundo através da sua profissão, vamos abrir o coração para conhecer, acolher e apoiar. Confira!
Sobre Maria Vieira

Me chamo Maria Vieira, tenho 23 anos, sou microemprendedora e colunista em um portal de notícias da minha cidade natal Floriano Piauí. Atualmente estou morando em Teresina, casada e estamos a espera do nosso primeiro filho, ainda não sei se é menino ou menina estou com 4 meses e estou vivendo uma fase nova muito surpreendente diferente de tudo que já imaginei. Sou Virginiana e faço jus ao meu signo, metódica as virginianas sentam, refletem, pensam em soluções e não saem dessa sem uma resposta plausível. Meu grande sonho é ser uma grande empresária, conquistar espaço no mundo corporativo, assumir cargos de liderança é a ideia de que uma boa performance é o suficiente para se destacar.
Alô, ONU, estamos lutando para mudar esse cenário
Não é tão simples assim, ainda mais se você for mulher. O que, evidentemente, não quer dizer que você não deva fazer seu trabalho bem feito. Não que o mundo corporativo tenha as portas fechadas para mulheres. O problema é que elas parecem bater em teto de vidro na hora de ascender a postos de comandos.
Prova disso é que, de acordo com a ONU mulheres, menos de 2% das empresas têm mulher como CEO em nível mundial. Participo de alguns movimentos: movimentos antirracista, movimentos feministas, movimentos ambientalistas, movimentos de luta contra contra a homofobia e a transfobia. Sonho e acredito em um mundo melhor.
Nasce a Bem Quentinha em Floriano
A Bem Quentinhas começou com minha mãe que sempre gostou de cozinhar e já estava começando as vendas sem muito êxito. Então, assim fiquei desempregada, ela me fez o convite de começarmos do zero. Então pensei no nome, criei um perfil no Instagram e através do meu perfil pessoal comecei a pedir que o pessoal seguisse a página.
Tudo começou em abril de 2019, sem muita experiência no ramo alimentício; dei minha cara a tapa sem ter 1$ no bolso, tive enorme apoio de amigos, família e do meu marido, mesmo tendo que ir embora para Floriano onde resultou nossa separação, mas continuamos muito amigos e ele sempre tirava minhas dúvidas.
Sacrifícios, investimentos e resultados
Assim que cheguei comecei a pensar em meios para obter grandes vendas e também de mostrar minha empresa no mercado, então resolvi vender a televisão e investir todo o dinheiro em marketing. Mandei fazer artes para ser usadas no Instagram e no WhatsApp; pensei em apresentar uma arte todos os dias com os pratos apresentados no dia. Começamos bem com a vendas, com as artes e todos os meus amigos compartilhando as pessoas ficaram curiosas e começaram a pedir.
Logo tive mais uma ideia para já começar a fidelizar os clientes que já estávamos conquistando, comprei pequenos copo de café, doce de Goiaba, creme de leite e papel filme, montei uma sobremesa e sempre que anunciava que na compra do dia ganhava sobremesa a gente vendia tudo. Comecei a pedir para os influencers anunciarem meu produto e foi um sucesso; mas aí vieram os problemas.
Grandes desafios que movem o microempreendedor
Com a grande demanda e apenas um entregador estava difícil cumprir o horário das entregas. Por mais que a gente tentasse montar estratégias, muitos clientes também procuravam bastante a maquina de cartão e como já tinha investido em outras coisas precisei de um tempinho até comprar outra bolsa de entrega e uma máquina de cartão. São coisas que parecem simples, mas para uma pessoa iniciante são coisas que as vezes nem te deixa dormir direito, todos os dias eu acordava e tentava montar uma nova estratégia de vendas e é isso que move o microemprendedor, os desafios.
Bem Quentinha na pandemia | Desafios que movem o microempreendedor

- Trabalhamos com delivery de quentinha tradicional de 11 às 15h;
- Em algumas páginas do Instagram muita gente informou que o nosso delivery é o mais rápido da cidade;
- Cobramos taxa de entrega, dependendo do bairro e sempre temos promoções;
- O valor da nossa marmita é R$ 12,99;
- Funcionamos de segunda a sábado.
Infelizmente, com essa pandemia, tive que suspender o atendimento, pois minha mãe pertence ao grupo de risco e como trabalhamos em casa, ficou difícil continuar atendendo. Em breve voltaremos com novidades. Recomendamos aos nossos clientes e amigos continuarem em casa e aos que não podem ficar, que sigam todas as recomendações de saúde.
Hey, Habib! Agora que você leu sobre os desafios que movem o microempreendedor, que tal conferir outra história de empreendedorismo feminino? Clique AQUI para conferir.
Faz parte do empreendedorismo acreditar muito, mas a fé é inabalável. Em certos momentos, é preciso encontrar uma maneira de renovar a força, a coragem e todo o sentimento que fazem a resposta “sim, eu quero ser empreendedora” a cada novo dia que começa.
Maria Vieira